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quarta-feira, maio 25, 2005

nitin sawhney "philtre"


Produtor, compositor, Dj, multi-instrumentista, argumentista, actor, escritor... o talento de Nitin Sawhney não se esgota numa frase. Mais do que um homem multifacetado, Nitin Sawhney é um «pioneiro cultural», um «homem da renascença», que consegue ser bem sucedido no campo das artes: música, dança, teatro, cinema e televisão. Nitin Sawhney é um dos produtores e compositores mais criativos da música actual. A sua música é uma celebração das espécies, das raças, das culturas, da vida. Álbuns como «Beyond Skin» ou o mais recente «Prophesy», o quinto da carreira de Sawhney, fundem música electrónica com hip hop, jazz e música de raízes tradicionais, maioritariamente da Asia. O músico, mistura o clássico e o tradicional, com o contemporâneo, procurando uma «música global, que incorpore as suas raízes multi-culturais mas também expressões e influências de todo o mundo». Ao trocar Kent (Reino Unido), local onde cresceu, por Londres, Nitin Sawhney descobriu um ambiente e uma cidade que lhe estimularam a criatividade. Depois de estudar Direito na Universidade de Liverpool, Sahwney decidiu estabelecer-se na capital e, juntamente com Sanjeev Bhaskar criou o programa de rádio «Secret Asians» que, mais tarde, mudou o formato para televisão. Paralelamente à televisão, Nitin avançava com o seu projecto de vida: a música. Chegou a tocar com o quarteto de James Taylor até que decidiu formar a sua própria banda: os Jazztones. Apesar de continuar a colaborar com outros músicos, como Talvin Singh, Sawhney decidiu editar o seu primeiro disco solo. Nasce assim, «Spirit Dance», pela sua própria editora, em 1993. Enquanto se dedica a escrever bandas-sonoras para séries de tv e peças de Teatro, bem como remisturar temas de vários artistas, lança «Migration» (1995), o segundo registo de originais. «Displacing the Priest» foi o sucessor de «Migration» e confirmou Nitin Sawhney como um dos maiores talentos criativos actuais. O quarto álbum de Sawhney, «Beyond Skin», chegou às lojas no final de 1999, e deu o mote para a digressão pela Europa e Estados-Unidos da América com artistas como Sting, entre outros. «Prophecy» (2001), o último esforço discográfico do artista, ganhou um prémio MOBO e um de música da BBC Radio 3. Em 2004, lança um álbum de remisturas «All Mixed Up». Nos últimos tempos, Sawhney dedicou-se também à composição para orquestras, motivo pelo qual foi convidado pela Royal National Theatre de Londres para compôr, dirigir e escrever a sua própria peça, a estrear em 2005. O próximo álbum de Nitin Sawhney chamar-se-á «Philtre» e será editado em Maio deste ano. «Philtre» significa «de poção mágica». Estará Nitin Sawhney a querer transportar-nos para o universo mágico das suas canções?

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