
sexta-feira, novembro 26, 2010
Exposição "Oradour-Sur-Glane" Fotografia de Duarte Regalado_até 02 Jan2011
10 de Junho de 1944, Oradour-Sur-Glane, uma pequena vila Francesa situada nas proximidades de Limoges é cercada pela 2º Divisão Panzer SS “das Reich”.
A pretexto de serem verificadas as identidades dos seus habitantes toda a população é obrigada a reunir-se na praça principal desta pequena localidade.
Rapidamente o argumento muda e a busca de armas e explosivos escondidos, passa a ser o motivo evocado.
Os homens são separados das mulheres e crianças enquanto os soldados presumivelmente efectuam as buscas. Mulheres e crianças são levadas para a igreja, enquanto os homens são divididos em seis grupos e encaminhados para celeiros.
O que aconteceu de seguida não tem explicação: pouco depois das 16h e com toda a cidade cercada, a SS começa a matar todos os homens para pouco depois, por volta das 17h ser colocada uma bomba de gás na igreja. Esta bomba não funciona como o esperado, mas isso não altera os propósitos dos soldados: ainda hoje é possível ver as marcas das balas utilizadas para matar as mulheres e as crianças. Em cima dos corpos é, de seguida empilhada madeira e ateado fogo queimando os corpos e matando as pessoas que ainda se encontravam vivas, dentro da igreja Madame Rouffanche é a única sobrevivente desta verdadeira chacina.
Momentos antes vê a filha ser morta com uma bala, mas consegue fugir pela janela junto ao altar. Uma mulher segue-a com um bebé ao colo, o choro deste último alerta os soldados que disparam e atingem as duas mulheres e a criança. Só Madame Rouffanche sobrevive e consegue escapar ainda que ferida.
Morreram ao todo 642 pessoas. Não há compaixão por ninguém. Um bebé é queimado até à morte no forno da padaria local. Quem entra na cidade para saber o que se passa é abatido a tiro.
A destruição continua no final da tarde. As casas são saqueadas e todas queimadas até à retirada final da unidade a 13 de Junho de 1944.
Hoje a aldeia mantém-se tal como ficou nesse dia.
AS FOTOS SÃO O REGISTO DO CENÁRIO QUE POR LÁ ACONTECEU.

segunda-feira, outubro 25, 2010
sexta-feira, outubro 01, 2010
domingo, agosto 15, 2010
quinta-feira, julho 01, 2010
domingo, maio 23, 2010
exposição "Pássaros" - por: Nuno Manarte até 27 jun

terça-feira, abril 27, 2010
"...for a dream" by Jimmy Landers sexta 07mai 22h38m

terça-feira, abril 06, 2010
ciclo de tertúlias culturais_café com_valter hugo mãe sex16abr 22h38m
por: Leme(Associação de Intervenção Socio-cultural)
valter hugo mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do Conde.
Publicou quatro romances: a máquina de fazer espanhóis (Objectiva/Alfaguara, 2010) o apocalipse dos trabalhadores (Quidnovi, 2008), o remorso de baltazar serapião, Prémio José Saramago (Quidnovi, 2006) e o nosso reino (Quidnovi, 2004).
A sua obra poética está revista e reunida no volume folclore íntimo (Cosmorama, 2008). Prémio Almeida Garret de poesia com o livro egon schielle, auto-retrato de dupla encarnação, 1999.
É autor de dois livros para crianças, ambos editados em 2009, A verdadeira história dos pássaros, e A história do homem calado.
Escreve a crónica Autobiografia Imaginária no Jornal de Letras.
valter hugo mãe é vocalista do grupo musical Governo (www.myspace.com/ogoverno) e esporadicamente dedica-se às artes plásticas.
Recebeu, em 2009, o troféu único Figura do Futuro, atribuído pelo Correio da Manhã. Recebeu, em 2010, a Pena de Camilo Castelo Branco.
Mais informações em www.valterhugomae.com

segunda-feira, março 29, 2010
terça-feira, março 23, 2010
o senhor dos cordeis por: Thomas Bakk - 27mar 23h38m

quinta-feira, fevereiro 11, 2010
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
domingo, janeiro 17, 2010
E a música ficou mais pobre...Adeus...Lhasa de Sela
Versátil, incrível, humilde na sonoridade, forte na emoção.
Foi um prazer tê-la cá. O Mundo ficou melhor. A Música mais rica. A Arte mais diversificada.
Engraçado, foi-se o corpo, mas o Mundo continua melhor, a Música mais rica e a Arte mais diversificada. É este o valor da obra genial! Obrigada Lhasa de Sela.
sábado, janeiro 16, 2010
quinta-feira, janeiro 14, 2010
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